segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Decisões ;*


A nossa vida é uma seqüência infinita de decisões. A cada instante, para viver, cada um de nós tem que tomar decisões, com graus variados de importância, que passam a modelar o nosso comportamento de forma marcante, gerando conseqüências para os outros e para nós mesmos, automaticamente, pois que o homem não vive isoladamente, mas em sociedade, com dependência de uns para com os outros. É o uso do livre-arbítrio, da liberdade de viver, que Deus sabiamente nos concede.

O ato decisório está intimamente ligado às escolhas seletivas que fazemos nas ações de cada segundo. Abrange pequenas e grandes coisas como, por exemplo, decidir (escolher) o tipo de alimento que vamos ingerir nas refeições do dia a dia; o tipo de condução que vamos utilizar para ir de casa para o trabalho (ônibus, táxi, trem ou metrô), ou se vamos ou não casar dom determinada pessoa; se vamos abraçar esta ou aquela carreira profissional, e assim por diante. Tomada a decisão, escolhido o que vamos fazer, só nos resta aguardar as conseqüências dos nossos atos, que um dia virão.

Algumas decisões são tomadas quase que instintivamente, sem sequer nos apercebermos que estamos decidindo, ou seja, fazendo uma escolha.

Doutras vezes, a decisão é complexa e, por isso mesmo, causa em nós preocupações sérias, podendo causar estresse e não raras vezes depressão, por não conseguirmos descobrir, de imediato, qual a melhor decisão.

Escolhas :D


Os caminhos da vida são feitos de decisões e escolhas. Assim, o que cada um de nós é hoje, seja na sua vida profissional, seja na sua vida pessoal, é conseqüência destas escolhas e das ações adotadas para efetivá-las. Algumas são essenciais e importam decisões sobre nossa religião ou nosso papel social. Outras são operacionais, como a roupa que vamos vestir hoje para ir trabalhar.

O que vale para as pessoas também vale para as empresas, ou seja, uma empresa sobrevive ou não, tem êxito ou fracassa, de acordo com as decisões e escolhas que fez ou faz, de suas estratégias e foco, seus sistemas de crenças e valores, seu estilo gerencial, seus processos, suas estruturas, as pessoas que seleciona, o sistema de treinamento e desenvolvimento que adota. Ou, de acordo com Peter Drucker, "o produto final do trabalho de um gerente são decisões e ações".

Se queremos ser os timoneiros da nau da nossa vida, devemos procurar ser conscientes das escolhas que fizemos e estamos fazendo, pois é esta consciência que nos permite assumir a responsabilidade pelos nossos atos e, conseqüentemente, continuar com o que estamos fazendo ou então mudar. É conveniente ter presente que algumas escolhas deram certo em determinados contextos, mas que se adotadas em outros podem ser profundamente negativas. Um pequeno exemplo: alguém que quando criança, para obter o carinho e a atenção dos pais, chorava, fazia manha ou gritava. Depois, quando adulto, para ter as suas necessidades de aceitação e reconhecimento atendidas, adota comportamentos de essência semelhante que, sem a menor sombra de dúvida serão totalmente inadequados, gerando respostas justamente opostas às desejadas;

Livre-arbitrio


É a crença ou doutrina filosófica que defende que a pessoa tem o poder de escolher suas ações.
A expressão costuma ter conotações objetivistas e subjetivistas. No primeiro caso indicam que a realização de uma ação por um agente não é completamente condicionada por fatores antecedentes. No segundo caso indicam a percepção que o agente tem que sua ação originou-se na sua vontade. Tal percepção é chamada algumas vezes de "experiência da liberdade".
A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morais, psicológicas e científicas. Por exemplo, no domínio religioso o livre-arbítrio pode implicar que uma divindade onipotente não imponha seu poder sobre a vontade e as escolhas individuais. Em ética, o livre-arbítrio pode implicar que os indivíduos possam ser considerados moralmente responsáveis pelas suas ações. Em psicologia, ele implica que a mente controla certas ações do corpo.

Liberdade :*


Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.
Não se trata de um conceito abstrato. É necessário observar que filósofos como Sartre e Schopenhauer buscam, em seus escritos, atribuir esta qualidade ao ser humano livre. Não se trata de uma separação entre a liberdade e o homem, mas sim de uma sinergia entre ambos para a auto-afirmação do Ego e sua existência. E na equação entre Liberdade e Vontade, observa-se que o querer ser livre torna-se a força-motriz e, paradoxicamente, o instrumento para a liberação do homem.